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As 10 Piores Séries de 2012

Depois de escolhermos as piores e as melhores estreias, selecionamos as piores séries. Neste Top 10, aparecem aquelas veteranas que exi...

Depois de escolhermos as piores e as melhores estreias, selecionamos as piores séries. Neste Top 10, aparecem aquelas veteranas que exibiram a partir da segunda temporada em 2012 e fizeram trabalho de gente preguiçosa.


10. Person of Interest (CBS)
Por Arlane Gonçalves
Lá vai uma que eu nunca imaginei colocar aqui. Simplesmente adorei a primeira temporada de Person. Elogiei à beça nas redes sociais, indiquei para Deus e o mundo assistir, gritei para todos os cantos do universo que POI era a nova série do meu coração. E fiz tudo isso com razão. Além de ter uma trama muito interessante/curiosa e bem desenvolvida em seu primeiro ano, a série fez uma Season Finale de arrebatar. Finch terminou sequestrado por Root, e Reese, Fusco e Carter (amiguinhos) prontos para enfrentar o que visse pela frente. Foi épico.

Então veio a segunda temporada. Os dois primeiros episódios foram sensacionais. O roteiro não libertou Finch logo de cara, mas soube colocar mais suspense na história ao trazer a resolução de seu sequestro só no episódio dois, e só depois de descobrirmos a origem de Root, a vilã louca. A partir daí, tivemos uma sequência de casos mornos a totalmente sem graça, com atores coadjuvantes fazendo péssimas participações em suas histórias mais péssimas ainda. Eles até que tentaram usar Zoe (para estapear o traseiro de Reese e deixá-lo vermelho...) e Bear (a versão canina de John) para animar um pouquinho. Mas a animação nem se comparou à parte ruim.

Por que Person of Interest está sendo assim? Uma série de muito potencial, que tem uma lista imensa de vilões, não precisa abandonar tanto seus arcos centrais, deixando praticamente tudo para a reta final. Elias apareceu só uma vez, Cara também, e Root sumiu do mapa. Fusco e HR continuam com aquela trama sem lógica, que com dois minutos de diálogo entre Lionel e Reese seria resolvida. No final do décimo episódio, Donnelly, o agente do FBI mais burro de todos os tempos, conseguiu colocar as mãos em John. Ele simplesmente aterrizou em "Shadow Box" com mais uma de suas teorias absurdas sobre o man in a suit, e terminou como o grande cliffhanger da Fall Finale. Me digam o que aconteceu com as mentes inteligentes que fizeram a série inteligente que era Person of Interest.


9. Suburgatory (ABC)
Por Marco Aurélio
Suburgatory funcionou muito bem até o final de 2011, ao conseguir trabalhar questões familiares e ainda brincar com as características do subúrbio. E, claro, como comédia também deu certo, porque nos fazia rir. Mas o principal trunfo era a quantidade de figuras caricatas e interessantes que habitavam esse subúrbio. Personagens que aprendemos a gostar desde o começo e que suas atitudes nos colocavam um sorriso no final do episódio.

Em 2012, ela começou a perder seu brilho. Não tinha mais graça assistir uma série que tinha muitas pontas soltas, que não dava continuidade aos ganchos. Por exemplo, quando Tessa, a protagonista, diz ao pai que não vai para a faculdade, ou quando o pai dela encontra mais preservativos nas coisas da filha. Quando algum dos assuntos foi trazido à história novamente, vieram episódios depois e praticamente sem consequências. Um caso sério de amnésia.

Também não tinha mais graça assistir uma série que não tem mais graça. As piadas eram baseadas nos fatos mais nonsenses possíveis, até chegar num ponto em que aquilo era bobo demais para fazer alguém rir. Apenas Ryan aparecia uma vez ou outra para salvar a cena. Por fim, só o amor por Tessa e companhia permaneceu. Contudo, além de a série não mais cumprir seu papel, ela também estagnou em seu pior momento, fazendo com que nem mesmo o carinho pelos personagens fosse suficiente.

Qualquer resquício de prosperidade se esvaiu. Nem mesmo a presença da mãe da Tessa ou a primeira pegação de George e Dallas surtiu o efeito esperado. Suburgatory, lamentavelmente, tornou-se descartável.


8. Drop Dead Diva (Lifetime)
Por Arlane Gonçalves
Você certamente não assiste Drop Dead Diva, ou provavelmente nunca ouvir falar dela. DDD, acredite ou não, é sobre uma modelo magrela que morreu e "voltou" à vida no corpo de uma recém-falecida advogada gorda. Aí, o contraste sobre a ditadura da magreza e a ditadura da inteligência (isso existe?) viraram ponto de discussão numa série da Lifetime -- com direito a todo aquela melosidade característica do canal.

Mais uma vez, acredite ou não, a estranha fórmula deu certo. De verdade. Eu assisti com gosto as aventuras de Deb no corpo de Jane, enquanto esta convivia com o noivo que, coincidentemente, era advogado e passou a trabalhar na mesma firma que Jane após a morte de sua amada. Depois de três anos, no entanto, tinha chegado a hora de Grayson Kent, o noivo-advogado, descobrir sobre a "verdadeira identidade" de sua querida colega de trabalho.

Os produtores enrolaram tudo o que podiam e deixaram a tal descoberta para o quarto ano. Foi um fiasco. Eles enfiaram espiritismo no meio... e até aqui não tinha nada disso. Criaram plots e trouxeram personagens novos de lá do meio do inferno. Trocaram o anjo da guarda de Jane por um vilãozinho meia cuia de Malhação. Cagaram, cagaram e cagaram. E, no final, ao arranjarem um casamento para a protagonista com um juiz, fizeram com que ele pegasse a noiva agarrando Grayson, tivesse um ataque cardíaco, morresse, e o espírito de Jane (que estava no céu puta de raiva com o que Deb estava "fazendo com sua vida") entrasse no corpo dele. Agora pode pegar a faca da cozinha e enfiar nos meus olhos, por favor.


7. The Vampire Diaries (CW)
Por Guilherme Inojosa
A ascensão e queda de TVD pode ser vista por um modo dialético bem simples: as próprias características da série, que a tornaram algo inusitadamente bom para o padrão da CW, acabaram por ser o que a colocou nessa lista de piores do ano.

A premissa básica da série é a de prender o espectador ao ser inundada de reviravoltas narrativas. E como é que isso é construído? Desencadeando ao fim de cada bloco um evento inusitado. Mas, para isso, as personalidades dos personagens devem ser quase uma tabula rasa para que a sensação de que tudo pode acontecer possa ser passada ao espectador (afinal, alguém sem personalidade pode fazer qualquer coisa que o showrunner bem entender, certo?). Somado a tudo, os perigos enfrentados pelos protagonistas devem ser cada vez maiores para tentar superar o desafio anterior.

Mas existe uma hora que isso satura, que não existem mais caminhos coerentes para serem seguidos pelos personagens. Os vilões atingem um ápice que, se forem derrotados, terão que ser superados pelo Goku, mas a própria continuidade deles não encontra mais sentido narrativamente. E a série cai na mesmice. Uma mesmice que já era esperada, mas poucos conseguiam prever até quando aguentavam. E, por se tratar de uma série com a maior audiência no canal, não corre o risco de ser finalizada tão cedo. É nesse momento que todas as pretensões artísticas vão embora e são substituídas pela vontade de fazer dinheiro.


6. Dexter (Showtime)
Por Gabriel Dias
Repetindo a fórmula do ano anterior -- temporada em baixa com finale bombástica -- Dexter comprovou mais uma vez em 2012 o que somente tem sido dito da mesma desde o término de sua quinta temporada, que deveria já ter sido encerrada há algum tempo. Por se prolongar além do esperado, a saturação da série e dos personagens tornam-se ainda mais claras neste sétimo ano. Tramas já apresentadas, se repetem. E personagens já inutilizados, tornam-se dispensáveis.

Além disso, um dos maiores erros da temporada foi ter abandonado o ritmo acelerado do seu início para focar no relacionamento, digno das piores novelas mexicanas da Televisa, de Dexter e Hannah. A personagem então introduzida como assassino da temporada passou a ser o mais novo par romântico de Dexter, sendo não apenas mais uma repetição de Lila, como transformando nosso protagonista em uma romântica e delicada orquídea.

Como se não bastasse isso, uma das tramas risíveis da temporada anterior retorna para nos assombrar neste sétimo ano: o relacionamento incestuoso de Debra e Dexter. Aparentemente, não bastava para os roteiristas justificar a decisão de Deb de omitir o assassinato de Travis Marshall com o afeto e carinho de irmão que a mesma possuía, eles precisavam criar um sentimento desnecessário e usar o amor como alternativa, para assim deixar seu amado serial killer correr livre por mais alguns anos no ar.


5. Scandal (ABC)
Por Arlane Gonçalves
Que titia Shonda quer dominar o mundo todos nós sabemos. Se você assiste Grey's, você sente na pele a loucura da mulher. Se você não assiste, não tem como escapar de ver o quanto os fãs da série são torturados na mão dessa louca. E aí ela cria Scandal.

Supostamente, esta deveria ser uma série política. Nos mesmos moldes de Grey's Anatomy, um amor envolvendo um homem casado e uma solteira safada cresce de forma que os dois não conseguem mais viver um sem o outro. Até aqui tudo bem. O problema é que, ao ambientar seu novo projeto dentro da Casa Branca, o centro do poder americano, Shondalinda quis aflorar a situação e embananou tudo, fazendo desta história de amor o problema mais insignificante que Scandal pode ter.

Se antes o presidente dos Estados Unidos já era um pau mandado de seu chefe de gabinete, e um bobo que só sabe ficar olhando (com cara de cachorro abandonado) para a bunda de Olivia, agora descobrimos que sua eleição é o resultado dos esqueminhas de um grupo de conspiradores: Olivia, a primeira dama, o chefe de gabinete, e um grande empresário de petróleo (cliché ou quá?). Ou seja, além de chamar toda a população americana de burra, já que ninguém nunca notou nada de errado com o processo eleitoral nem com o ato terrorista feito para encobertá-lo (sete pessoas morreram!), dona Rhimes colocou o casalzinho para transar em cima da mesa do Salão Oval, uma das salas mais vigiadas (e movimentadas) do mundo e... espere, espere... a sala de maior poder do mundo! E, como não podia deixar de ser, a tal transa aconteceu enquanto a festa de posse acontecia bem ali do lado. Por último, para chocar um tantinho, le presidente foi baleado da forma mais patética possível e aquele climão de novela da Globo de "quem matou não sei quem?" se instaurou no ar.

Gente, é muita piada (escandalosa) para pouca série.


4. The Good Wife (CBS)
Por Arlane Gonçalves
Desilusão é o que define The Good Wife. Depois da segunda temporada, a série apenas repetiu suas próprias fórmulas e regrediu na evolução que tinha alcançado. Mas o que me intriga mesmo é Alicia Florrick, a personagem mais surrada da TV atualmente.

Desde o começo somos levados a pensar que ela é uma personagem inteligente, forte e que merece a alcunha de mulher que deu a volta por cima. Só que nada disso é verdade, não é? Alicia é uma pessoa completamente indecisa, sem rumo, sem noção, sem lógica. Ela não quer divorciar, mas não quer ficar casada. Ela não quer se comprometer de novo com Peter, mas não quer que ele se descomprometa com ela (e fica com raiva quando desconfia que ele está pegando alguém por aí). Ela não quer perdoá-lo, mas não quer que ele desista de implorar seu perdão. E Will, que antes era seu possível interesse amoroso, ganhou umas bitoquinhas aqui e ali e virou o apaixonado mais azarado do mundo, pois Julianna Margulies custa liberar alguma faísca de interesse amoroso-sexual em sua interpretação.

Tudo isso nos leva a... lugar nenhum. Gente, o que é assistir uma série por quatro anos e não chegar a nada? O fato de os casos jurídicos de TGW serem bons não prova coisa nenhuma. Se ela é uma série jurídica, isso é o mínimo que ela deveria fazer. Só o mínimo. E se a 3ª temporada já foi um saco, eis que eles resolveram mexer com ninguém menos que Kalinda. Nossa querida Kalinda. Nós bem que queríamos saber mais sobre ela, mas nunca que esperávamos que ela fosse uma Alicia 2.0, que não consegue se livrar do encosto de seu absurdo marido.

A reputação de Good Wife vem a muito superando sua verdadeira qualidade. É uma decepção muito grande ver uma série tão boa não saber fazer nada, absolutamente nada. Resta apenas torcer para que ela se reencontre antes que seja tarde demais.


3. Merlin (BBC)
Por Arlane Gonçalves
Merlin não era uma série super inteligente. Seu roteiro às vezes beirava o infantil, mas a adaptação da história do rei Arthur e seu mago secreto era mais uma excelente obra da BBC. Por quatro anos, vimos o jovem Merlin servir o príncipe Arthur e protegê-lo com sua mágica, enquanto escondia deste e do rei Uther seus reais poderes.

No final da quarta temporada, tivemos a ascensão do príncipe ao trono e seu casamento com a serva Guinevere. Desta forma, finalmente a série estava pronta para cumprir o que vinha prometendo por tanto tempo. Arthur poderia finalmente ser o maior rei da face da Terra e Merlin seu fiel escudeiro. Mas, como num toque de mágica, a BBC resolveu que valia mais estragar tudo da pior forma possível do que simplesmente seguir o curso que a história vinha tendo.

Quer merda. Os produtores enfiaram os pés pelas mãos, fizeram a pior temporada do universo, desrespeitaram o que eles mesmo criaram, arrumaram um monte de episódio nada a ver, destruíram tudo o que esperávamos de Guinevere, enrolaram a existência de Morgana e a tornaram na vilã mais patética da TV, e revelaram a verdade para Arthur no último episódio, cinco minutos antes dele morrer. Sim. "Esconderam" o segredo de Merlin até, literalmente, o último episódio e ainda mataram o rei logo em seguida. O rei que supostamente deveria ser a glória de Camelot.

Pai nosso que estais no céus, tire a quinta temporada de Merlin da minha cabeça. Dai-me a graça de esquecer essa desgraça joça que esses produtores malditos fizeram e jogue um raio na cabecinha de todos deles. Amém.


2. Weeds (Showtime)
Por Arlane Gonçalves
Vamos combinar que desde a quarta temporada Weeds virou uma zona. Grande parte da premissa dela foi para o lixo quando a família Bowtin virou nômade. Mas ainda assim convivíamos com essa zona felizes da vida. Weeds conseguia ser assistível e até excepcional em muitos casos.

Na sétima temporada, a Showtime disse que a série acabaria. Foram então treze episódios de enrolação atrás de enrolação. Colocaram Nancy em tramas sem futuro e que passavam longe do que precisava ser fechado no Series Finale. Então anunciaram que haveria uma oitava e que esta, sim, seria a última. E veio mais enrolação atrás de enrolação. Não bastasse isso, eles começaram a transformar Nancy-vadia numa espécie de alcoólica em recuperação, colocando-a para espalhar mensagens de amor e felicidade ao vento.

Depois de se cansarem da quantidade homérica de enrolação, resolveram, no penúltimo episódio (ou 101º episódio), fazer algo sobre a eterna tensão sexual entre Andy e a madame Botwin. Como se fosse a coisa mais banal do mundo, pisotearam e sambaram na última possibilidade dos dois ficarem juntos, colocando a pedra final no que seria o pior final para a sofrida família. Não houve final feliz. Nem um pouquinho feliz. Shane, o personagem mais inteligente, virou um palerma. Silas, que tinha aprendido a ser inteligente, voltou a ser o palerma do início da série. E o filho mais novo e mais insignificante de Nancy ganhou o destaque maior no último episódio, do nada... deixando os fãs sem entenderem porra coisa nenhuma depois de oito anos. Oito longos anos.


1. Gossip Girl (CW)
Por Arlane Gonçalves e Marco Aurélio
As duas, ou melhor, as três primeiras temporadas de Gossip foram bem interessantes. A vida da burguesia adolescente de Upper East Side, retratada pelos quatro amigos (Serena, Blair, Nate, Chuck), podia ser fútil o quanto fosse, mas nos prendia bastante com aquele monte de intrigas e planos mirabolantes para solucioná-las. O fato de a série ter escolhido um narrador misterioso para a garota fofoqueira, e colocá-la como o maior medo daqueles adolescentes, foi simplesmente ótimo. Quando o celular deles tocava com uma atualização do blog  dela, até os pelos dos pés dos pobrezinhos arrepiavam.

De repente, faltou o que fazer no universo de Gossip Girl. O grupo de amigos aumentou e um começou a pegar o outro como se fosse uma disputa canibal. No entanto, nem essa pegação toda salvou a série da monotonia, e lá estava a santa Georgina todo final de temporada para agitar aquela onde infinita de marasmo. O casal Blair e Chuck, que era disparadamente o mais interessante a esta altura, foi passando por cada trama absurda que dava tristeza.

Depois de tudo isso, e de renovações que só no mundo da CW são possíveis, veio a última temporada que, por ser "planejada", deveria pelo menos tentar arrumar essa bagunça infernal. Mas os produtores de GG queriam brincar de enrolação. Mencionaram o assunto sobre a identidade da fofoqueira na première e durante a temporada toda apagaram isto da memória. Nos momentos finais, depois de criarem plots nada a ver, não resolverem o que realmente interessava, reuniram personagens antigos para causar nostalgia (só que não), fazerem um assassinato e esquecerem (ops!) da resolução, e deixarem a maioria dos personagens recorrentes fazendo papel de enfeite, eles voltaram no tema e colocaram Dan como o responsável pela existência da tão temida garota.

De todos as criaturas ambiciosas e dúbias de GG, Dan foi o escolhido. Dan, o personagem que tinha mais caráter e consciência dentre todos. Como o garoto fofoqueiro, ele humilhou não só seus amigos, mas sua família várias e várias vezes, algo completamente sem nexo para alguém como... Dan. 

Não precisava de ter expectativas com a finale de Gossip Girl. O "trabalho primoroso" que a série fez a partir da 4ª temporada, tirou toda a expectativa que um ser humano poderia ter. E mesmo se você fosse com expectativas negativas, sairia decepcionado. Tenho é dó de Cecily von Ziegesar, a escritora da série de livros que inspirou a série. Depois da bomba nuclear que foi o final, ela deve ter se arrependido amargamente de ter autorizado essa merda.



Por pouco não entraram na lista:

1. Castle: Castle é aquela série que nós sabemos exatamente o que teremos dela, e ela sabe exatamente o que tem que nos dar. Dito isto, finalmente tivemos a concretização do amor de Caskett no episódio "Always" e, assim, ficamos esperando algo épico da temporada seguinte. Contudo, só tivemos mais do mesmo. O que incomoda não é nem aquele esquema de fazer as coisas que realmente importam só no começo e no fim da temporada. O que incomoda é o marasmo que dominou o que deveria ser a melhor parte da série.

2. Game of Thrones: deveria existir uma lei seriadora que não permitisse que o final de uma temporada "anulasse" a ruindade que ela mostrou no começo e no meio. Porque a 2ª temporada de Game of Thrones teve episódios bem difíceis, viu. Sessenta minutos se passavam e a tela parecia estar congelada. Nada, nada, nada acontecia. Aí veio o 2x09, Blackwater, roteirizado pelo próprio George R.R. Martin, e mudou tudo. É impossível odiar essa segunda temporada depois do furacão que foi Blackwater.

3: How I Met Your Mother: apesar de ainda apresentar episódios como "The Final Page", How I Met Your Mother está muito desgastada e não dá para contestar que as últimas temporadas tiveram muita enrolação, sobretudo quando a vida amorosa de Ted não avança. Até insinuaram que ele voltaria com a Robin, mas a verdade é que ele virou um coadjuvante, porque nesta primeira parte da 8ª temporada vimos que ela é sobre Barney e Robin. E já tentaram de tudo para alimentar nossa curiosidade e nos fazer (ainda) querer saber quem é a Mãe. Sabemos que a identidade da Mãe será decepcionante, então para quê adiar essa revelação? Não dá mais. A série precisa ser finalizada o quanto antes.

4. Glee: você que ainda assiste Glee é um guerreiro muito, mas muito corajoso.



Em tempo (de fazer algumas notinhas sarcásticas):

- Imagine todos os roteiristas de Gossip Girl reunidos, ao redor de uma mesa, pensando no que fazer na temporada final. Cinco horas de reunião e nenhuma ideia. De repente, um fala: vamos matar um personagem, deixar a resolução de lado para irmos embora mais cedo?

- Tem gente por aí pedindo uma sexta temporada de Merlin. Já pensou se a BBC topa e tem a ideia brilhante de continuar tudo sem o rei Arthur? [Lágrimas]

- Vou pedir desculpas por abaixar tanto o nível da linguagem nesse post (ou não). Acreditem, eu ainda economizei muito.



Mil agradecimentos pela colaboração de: Gabriel Dias (@jgabriel_dias), Marco Aurélio (@aurdall) e Guilherme Inojosa (@guilhermeifc).




Veja também:
As 10 Piores Estreias de 2012
As 10 Melhores Estreias de 2012
As 10 Melhores Séries de 2012

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Postar um comentário Comentários via BLOGGER (4) Comentários via DISQUS

  1. Ai vim falar mal de Game Of Thrones e foda, ja vi que vc nao entende nada de tv, O que se pode esperar de alguem que assiste gossip girl, e outras mais. NAO A TOA QUE NINGUEM ESCREVEU NESSA MERDA

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  2. Ai vim falar mal de Game Of Thrones e foda, ja vi que vc nao entende nada de tv, O que se pode esperar de alguem que assiste gossip girl, e outras mais. NAO A TOA QUE NINGUEM ESCREVEU NESSA MERDA

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Não é bem verdade.Concordo com o autor em tudo.Gostaria de apoia-lo na série Merlin,minha nossa o que foi aquilo???É igual vc disse,a trama te promete uma coisa no roteiro todo,chega no final eles esquecem que tinham dito que Arthur criaria Albion e o reino + próspero de todos os tempos.Criar como? se mataram o Arthur no final daquela merda e ele praticamente não governou Porra nenhuma.Sem contar que nunca permitiu a livre magia enquanto Tava vivo.Que coisa + escalafobetica minha nossa senhora.

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