Nikita - 3x11 - Black Badge
Quando o preço da liberdade é a própria liberdade.

https://testeinspiration.blogspot.com/2013/03/nikita-3x11-black-badge.html
Quando o preço da liberdade é a própria liberdade.
Que engraçado. O senhor Craig Silverstein não se contentou em mexer no sagrado amor de Mikita e resolveu fuçar no de Alexan. O que vocês acham que este homem tem na cabeça? Dorgas.
Nos dois casos, coube ao lado feminino de cada casal tomar decisões que afetaram os dois lados da equação. E os homens, pelo menos inicialmente, não ficaram muito satisfeitos com o que viram, pois o resultado para eles foi, digamos… Além do que eles estavam dispostos a enfrentar.
Para Michael, a impressão que dá é que ele preferia não estar vivo a estar vivo sem uma mão. Não vamos culpá-lo. Para quem tem a vida que ele tem, uma mão significa a diferença entre vida e morte. Para Sean, entrar na Division como recruta pode até ser o início de uma nova vida, como afirma Alex, mas é principalmente a perda de uma, a que ele construiu e continha o resto de sua família.
Diferente dos demais agentes que foram pegos no corredor da morte, ele não cometeu um crime. Pelo contrário. Ele ficou encurralado por causa da Division, por causa da loucura da Amanda pela Division. Em mais uma lição dela, e ruiva resolveu sacrificar aquele que fazia parte da família Nikita por amor/convicção, e não por falta de opção.
Interessante notar que em nenhum momento ele se mostrou conformado ou pelo menos “amaciado”, nem mesmo por causa de Alexandra. Enquanto ela argumentava com ele “em favor da Division”, ele dizia “Não me inscrevi pra isso.”. Curto e direto.
Com tudo isso, teremos um baque no namoro dos dois que, porventura, acabou de começar. Alex vai experimentar um pouco o veneno do próprio desejo, naquele ditado que conhecemos como “cuidado com o que deseja”. Ela e Nikita vão passar pela experiência de serem reprovadas por seus homens, apesar de, teoricamente, elas terem feito tudo o que fizeram por amor. Vale lembrar que Alex não obrigou Sean a disfarçar a própria morte, ela “lutou para que ele aceitasse isso”. Só que esta opção é daquele tipo traiçoeiro: ou ele aceitava morrer ou as coisas ficariam tremendamente feias (leia-se quase impossíveis) para livrá-lo da acusação pela morte de Kendrick.
Falando em Kendrick, vocês viram a cara de Ryan quando o amigo morreu? Pobre Ryan. E para completar, a morte dele significa definitivamente o início da Division 2.0 e o fim da “limpeza da velha Division”. Tá. Faz tempo que vimos que essa limpeza seria lorota, mas se Kendrick era quem ajudava Fletcher a lidar com Danforth, vamos combinar que ferrou. Em poucas aparências esse homem já provou sabe ser um grande pé no saco.
Particularmente, eu preferia ter visto um pouco mais de Kendrick antes de seu Craig resolver explodi-lo. Se o homem estava mesmo ajudando Ryan, o que custava nos mostrar um pouco dessa colaboração? Kendrick era um ótimo personagem e foi o primeiro “representante do governo” no qual Nikita confiou (depois de quase meter uma bala nele, claro). É uma pena que ele, especialmente por ser o presidente da CIA, não foi mais explorado. RIP Kendrick.
Agora, falando sobre aquela conversa final entre Ryan e Nikki, tenho que fazer uma pausa. Vou confessar algo pra vocês, de fã para fã: Nikita não deveria fazer o que está fazendo. Não, não e não. Pelo que estamos vendo, Fletcher é o novo Percy e ela é a nova Amanda, uma nova e mais amável Amanda. A conversa foi bem humorada, foi mais um daqueles diálogos adoráveis da série. Mas o seu significado não foi nada engraçado.
Claro, desde o final da temporada passada estava perceptível que o foco da série mudou. Teoricamente, Nikita derrotou a Division. Todavia, algo tão grandioso tem muitas implicâncias e não pode simplesmente ser fechado como se fosse um supermercado. O que eu não esperava, porém, era ver nossa querida protagonista concordando com a nova empreitada. Eu já estava preparada para ver muitas e muitas brigas entre ela e Ryan.
Ok. Se é isso que veremos daqui em diante, não vamos começar com pessimismo. Vamos torcer para sermos surpreendidos, como estamos sendo até aqui.
E, óbvio, não posso terminar essa review sem comentar sobre Nikitinha (safada) roubando os sapatos da mulher que acabou de fazer defunta. Vejam só, desde o primeiro encontro com a versão feminina de Ryan, Naomi Ceaver, dona Nikki elogiou os “acessórios” da loira. Na primeira vez foi a arma. Na segunda e fatal vez, foram os sapatos… e a gente viu no que deu. Ri muito da sapequice da madame e do fato de a série conseguir fazer graça em uma situação tão tensa. Enquanto Nikita e Naomi se matavam, Alex estava quase morrendo tentando ressuscitar Sean. Olha que confusão.
Vale notar que, para os que assistem Suits, a atriz que fez Naomi (Amanda Schull) está num papel tão irritante quanto na série jurídica da USA. Assim que a vi em cena pensei: a Katrina já veio arrumar confusão aqui também. E não podia estar mais certa. Aquela cara de boba era fachada para mais um braço de Amanda, no caso, da Gogol. E mais um braço que foi cortado, claro. Boba dela que entrou no caminho de Nikita.
Observações:
- A ironia é que a lição de Amanda não custou a vida propriamente dita, mas pode custar o comprometimento de Sean com a família Nikita (que antes era voluntário) e o amor dele por Alex. Ah Amanda.
- Momento nada a ver: na cena que Nikita e Naomi lutavam e elas pararam enquanto dois homens passavam no corredor, me lembrei de uma cena parecida em Kill Bill 1, em que Beatrix luta com Vernita Green e as duas disfarçam quando a filha desta última entra. Só faltou Nikitinha se apresentar como “Bitch” para a galera do FBI.
- Birk e Sonya voltaram à plenitude de amor… e eu ainda quero saber o motivo de eles terem se separado da primeira vez.
- Foi muito bom ter um episódio de destaque para Sean. E vale ressaltar que Dillon Casey atuou muito bem na cena de morte de seu personagem.
- A tatuagem de Alex entrou de novo no close da série. Logo deveremos saber mais sobre ela.
- E mais uma vez, o prêmio de melhor quote vai para Birk e Nikitinha:
B: É o caminho para a destruição.
Mike: Qual é, Birkhoff. São só 4 missões que a Presidente quer que façamos.
B: Sim. Depois serão cinco, depois seis. Olha, vá a Operações e diga a todos que ao invés de desativar aqui e ganhar a liberdade deles, eles terão que religar tudo por mais tempo pelo Tio Sam.
N: Por isso nós mesmos teremos que nos arriscar, sem envolver o resto da Division.
B: Fale só por você, irmã.
N: Birkhoff, calado.
Que engraçado. O senhor Craig Silverstein não se contentou em mexer no sagrado amor de Mikita e resolveu fuçar no de Alexan. O que vocês acham que este homem tem na cabeça? Dorgas.
Nos dois casos, coube ao lado feminino de cada casal tomar decisões que afetaram os dois lados da equação. E os homens, pelo menos inicialmente, não ficaram muito satisfeitos com o que viram, pois o resultado para eles foi, digamos… Além do que eles estavam dispostos a enfrentar.
Para Michael, a impressão que dá é que ele preferia não estar vivo a estar vivo sem uma mão. Não vamos culpá-lo. Para quem tem a vida que ele tem, uma mão significa a diferença entre vida e morte. Para Sean, entrar na Division como recruta pode até ser o início de uma nova vida, como afirma Alex, mas é principalmente a perda de uma, a que ele construiu e continha o resto de sua família.
Diferente dos demais agentes que foram pegos no corredor da morte, ele não cometeu um crime. Pelo contrário. Ele ficou encurralado por causa da Division, por causa da loucura da Amanda pela Division. Em mais uma lição dela, e ruiva resolveu sacrificar aquele que fazia parte da família Nikita por amor/convicção, e não por falta de opção.
Interessante notar que em nenhum momento ele se mostrou conformado ou pelo menos “amaciado”, nem mesmo por causa de Alexandra. Enquanto ela argumentava com ele “em favor da Division”, ele dizia “Não me inscrevi pra isso.”. Curto e direto.
Com tudo isso, teremos um baque no namoro dos dois que, porventura, acabou de começar. Alex vai experimentar um pouco o veneno do próprio desejo, naquele ditado que conhecemos como “cuidado com o que deseja”. Ela e Nikita vão passar pela experiência de serem reprovadas por seus homens, apesar de, teoricamente, elas terem feito tudo o que fizeram por amor. Vale lembrar que Alex não obrigou Sean a disfarçar a própria morte, ela “lutou para que ele aceitasse isso”. Só que esta opção é daquele tipo traiçoeiro: ou ele aceitava morrer ou as coisas ficariam tremendamente feias (leia-se quase impossíveis) para livrá-lo da acusação pela morte de Kendrick.
Falando em Kendrick, vocês viram a cara de Ryan quando o amigo morreu? Pobre Ryan. E para completar, a morte dele significa definitivamente o início da Division 2.0 e o fim da “limpeza da velha Division”. Tá. Faz tempo que vimos que essa limpeza seria lorota, mas se Kendrick era quem ajudava Fletcher a lidar com Danforth, vamos combinar que ferrou. Em poucas aparências esse homem já provou sabe ser um grande pé no saco.
Particularmente, eu preferia ter visto um pouco mais de Kendrick antes de seu Craig resolver explodi-lo. Se o homem estava mesmo ajudando Ryan, o que custava nos mostrar um pouco dessa colaboração? Kendrick era um ótimo personagem e foi o primeiro “representante do governo” no qual Nikita confiou (depois de quase meter uma bala nele, claro). É uma pena que ele, especialmente por ser o presidente da CIA, não foi mais explorado. RIP Kendrick.
Agora, falando sobre aquela conversa final entre Ryan e Nikki, tenho que fazer uma pausa. Vou confessar algo pra vocês, de fã para fã: Nikita não deveria fazer o que está fazendo. Não, não e não. Pelo que estamos vendo, Fletcher é o novo Percy e ela é a nova Amanda, uma nova e mais amável Amanda. A conversa foi bem humorada, foi mais um daqueles diálogos adoráveis da série. Mas o seu significado não foi nada engraçado.
Claro, desde o final da temporada passada estava perceptível que o foco da série mudou. Teoricamente, Nikita derrotou a Division. Todavia, algo tão grandioso tem muitas implicâncias e não pode simplesmente ser fechado como se fosse um supermercado. O que eu não esperava, porém, era ver nossa querida protagonista concordando com a nova empreitada. Eu já estava preparada para ver muitas e muitas brigas entre ela e Ryan.
Ok. Se é isso que veremos daqui em diante, não vamos começar com pessimismo. Vamos torcer para sermos surpreendidos, como estamos sendo até aqui.
E, óbvio, não posso terminar essa review sem comentar sobre Nikitinha (safada) roubando os sapatos da mulher que acabou de fazer defunta. Vejam só, desde o primeiro encontro com a versão feminina de Ryan, Naomi Ceaver, dona Nikki elogiou os “acessórios” da loira. Na primeira vez foi a arma. Na segunda e fatal vez, foram os sapatos… e a gente viu no que deu. Ri muito da sapequice da madame e do fato de a série conseguir fazer graça em uma situação tão tensa. Enquanto Nikita e Naomi se matavam, Alex estava quase morrendo tentando ressuscitar Sean. Olha que confusão.
Vale notar que, para os que assistem Suits, a atriz que fez Naomi (Amanda Schull) está num papel tão irritante quanto na série jurídica da USA. Assim que a vi em cena pensei: a Katrina já veio arrumar confusão aqui também. E não podia estar mais certa. Aquela cara de boba era fachada para mais um braço de Amanda, no caso, da Gogol. E mais um braço que foi cortado, claro. Boba dela que entrou no caminho de Nikita.
Observações:
- A ironia é que a lição de Amanda não custou a vida propriamente dita, mas pode custar o comprometimento de Sean com a família Nikita (que antes era voluntário) e o amor dele por Alex. Ah Amanda.
- Momento nada a ver: na cena que Nikita e Naomi lutavam e elas pararam enquanto dois homens passavam no corredor, me lembrei de uma cena parecida em Kill Bill 1, em que Beatrix luta com Vernita Green e as duas disfarçam quando a filha desta última entra. Só faltou Nikitinha se apresentar como “Bitch” para a galera do FBI.
- Birk e Sonya voltaram à plenitude de amor… e eu ainda quero saber o motivo de eles terem se separado da primeira vez.
- Foi muito bom ter um episódio de destaque para Sean. E vale ressaltar que Dillon Casey atuou muito bem na cena de morte de seu personagem.
- A tatuagem de Alex entrou de novo no close da série. Logo deveremos saber mais sobre ela.
- E mais uma vez, o prêmio de melhor quote vai para Birk e Nikitinha:
B: É o caminho para a destruição.
Mike: Qual é, Birkhoff. São só 4 missões que a Presidente quer que façamos.
B: Sim. Depois serão cinco, depois seis. Olha, vá a Operações e diga a todos que ao invés de desativar aqui e ganhar a liberdade deles, eles terão que religar tudo por mais tempo pelo Tio Sam.
N: Por isso nós mesmos teremos que nos arriscar, sem envolver o resto da Division.
B: Fale só por você, irmã.
N: Birkhoff, calado.