Nikita - 3x14 - The Life We've Chosen
Eu sabia. Eu sabia. Eu sabia!

https://testeinspiration.blogspot.com/2013/03/nikita-3x14-life-weve-chosen.html
Eu sabia. Eu sabia. Eu sabia!
Na review anterior comentei sobre minhas suspeitas de que Amanda não iria torturar Alex fisicamente, mas sim psicologicamente. Era até meio óbvio, visto que não havia motivo nenhum para a ruiva querer “informações” sobre a Division e afins.
Mas “acertar” o plot nesta situação não quis dizer nada. A trama que se segue será interessante (e até vital) para a série, mas assistir ao seu desenrolar será uma verdadeira agonia. Alex versus Nikita? Ai meu coração.
Todavia, esta história é uma faca de dois gumes. Há o lado “necessário”, que é aquele onde a gente já imaginava que em algum ponto mestra e aprendiz se divergiriam. Tinha que ser. Tinha que acontecer. Elas são protagonistas. Nada mais natural que se tornem antagonistas.
Mas, Arlane, Alex já não fez birra com Nikitinha antes?
Sim, fez. No final da 1ª temporada e no início da 2ª, nós vimos uma Alexandra revoltada com o fato (e com a omissão do fato) de ter sido sua mestra quem atirou em seu pai. E, pasmem, pasmem… A “causadora” do tumulto foi Amanda.
Não necessariamente “causadora”. E é aí que entramos no segundo gume desta faca.
Amanda pode falar o que quiser, pode contar o que quiser e fazer a cara de ofendida que quiser. Alexandra Udinov não é anencéfala, pode muito bem pensar por si só e não se deixar ser manipulada. Sim, os fatos são fatos. Mas a forma como eles são usados é outra coisa.
No caso de Nikita ser a pessoa que atirou em seu pai, ela entendeu (depois de dar muito trabalho) as circunstâncias da tragédia e perdoou. Agora, no caso de ela ter “vontade própria” e não acatar o que Nikki disser, não deveria ser Amanda com suas frases de efeito a razão de Alex ver isso. Quando ela age apenas depois de levar um empurrão da vilã, fica a impressão de que ela é um fantoche, um boneco sem vida. Cadê essa petulância toda quando Amanda não está usando-a para atingir Nikita?
Pensem comigo: ela já é adulta. Já vingou a morte dos pais. Já resgatou a mãe. Já herdou sua fortuna. Já encontrou seu amor. O que então ela está esperando?
Sean várias vezes perguntou sua amada o porquê de ela estar na Division, se havia uma vida inteira esperando-a lá fora… e ela nunca soube responder. Por isso, acho meio vazio Alex ficar com raiva de Nikitinha agora. É assim… não faz sentido. Tento entender, mesmo com a morte da médica que a ajudou no cárcere. Só que aí me lembro de que esta morte foi um efeito colateral, mais uma consequência da santa frase que nomeia o episódio: “A Vida que Escolhemos”.
“The Life We’ve Chosen” não poderia ser um título melhor para um capítulo desta série. E o engraçado é que a fala veio de Ari, que teve várias linhas importantes nos últimos episódios.
Ari não foi um grande personagem, contudo o roteiro soube usar sua ligação única com Amanda para lhe dar momentos únicos com Nikki. Foi com ele que ela teve sua “estreia” como a Amanda da nova Division, e foi por causa dele que ela desafiou Ryan para valer… logo depois de ele esconder algo dela pra valer.
Não vamos nos enganar. Ryan fez o que deveria para se proteger do poder destruidor da Black Box. E Nikita também estava certa, ou pelo menos mais humana (e menos pragmática), ao querer proteger o mundo da Black Box salvando Ari ao invés de matá-lo. Dava para esperar algo diferente dela? Claro que não. É de Nikita Mears que estamos falando. Porém, neste meio tempo, todas as estratégias de saída se desencontraram, e lá estava Nikita mais uma vez isolada do resto da Division. Óbvio que isso terá consequências.
Mas teve uma cena nessa tragédia toda que foi maravilhosa.
Amanda falou para Alex que mal podia esperar para ver a cara de Nikki quando sua aprendiz a desafiasse, e logo em seguida esta cena se concretizou. Não foi só o coração da mestra que ficou em pedaços. O nosso também ficou (nem tente disfarçar você aí). A face de surpresa (ou facada na alma) que foi mais interessante, no entanto, foi da própria vilã, quando Nikidiva voltou por Ari.
Acredito que nem mesmo conhecendo o altruísmo infinito de sua nêmeses, a ruiva má não imaginava tamanha atitude de bondade. Acho que a surpresa – e a decepção de ser pega com a guarda baixa – foi tanta que matar o ex-amante foi mais um reflexo de auto misericórdia do que de defesa (se defender de quê?). Se ele não ficava com ela, com Nikita também não ficava.
Entretanto, o destino é pra lá de sacana, Amandita. Ari te traiu “de novo”, escapou de suas garras, e antes que você o matasse, ele tirou seu tesouro de você: sua única Black Box. E agora, José?
E agora, mais uma vez, (parece que) a mulher está sem saída. É impressionante como ela sempre arruma um jeito de sair da lama, mas as coisas ficam cada vez mais difíceis e assim chegará um ponto onde ela não conseguirá mais se superar. Ou assim esperamos.
Quanto à Alex e Nikita, sei que o “frio” entre elas é parte do curso natural da série. Se eu fosse Craig Silverstein mudaria um pouco a execução da história. Mas sei que não demorarei a ser surpreendida, como sempre tenho sido. Então vou parar de reclamar e seguir em frente.
Observações:
- Owen continua perdidão, coitado. Mas confesso que adorei ele com cara de bobo depois de ser salvo por Ari, e com mais cara de bobo ao falar para Ryan: dei o gatilho pra mamãe Nikita, uai!
- Sean deu um chega pra lá em Owen. Ciumento? Que nada!
- O que Ryan achava que ia acontecer se ele tivesse conseguido enganar Nikita e matar Ari? Esse homem não tem medo não?
- Vejam que Birk não é bobo e tem medo, e passou a bomba pra Michael dar a notícia. Good boy!
- Ryan parece que vive em Marte. Viram a cena dele compartilhando os “bons resultados” da missão enquanto Nikita e Alex se matavam com os olhos? Alguém, por favor, dê um senso de risco de vida para esse homem.
- OH NÃO! Nikitinha volta só dia 29 de março com o 3×15, “Inevitability”.
-HEY. É impressão minha ou Lyndsy Fonseca está mais gordinha?
- E o prêmio de melhor quote vai para (observem só a filosofia cheia de sanidade da pessoa):
Ari: Ao longo dos anos, imaginei como nossa relação poderia acabar, Amanda, mas nunca pensei que seria assim.
Amanda: Não precisava terminar. Você é quem me traiu e foi correndo para a Division. [...] Sim, eu sei tudo sobre isso.
Ari: É incrível como você escolhe definir sua realidade. A Division era um último recurso após você tentar me matar.
Amanda: Bem, você sabe o que dizem… A traição está nos olhos de quem vê.
Na review anterior comentei sobre minhas suspeitas de que Amanda não iria torturar Alex fisicamente, mas sim psicologicamente. Era até meio óbvio, visto que não havia motivo nenhum para a ruiva querer “informações” sobre a Division e afins.
Mas “acertar” o plot nesta situação não quis dizer nada. A trama que se segue será interessante (e até vital) para a série, mas assistir ao seu desenrolar será uma verdadeira agonia. Alex versus Nikita? Ai meu coração.
Todavia, esta história é uma faca de dois gumes. Há o lado “necessário”, que é aquele onde a gente já imaginava que em algum ponto mestra e aprendiz se divergiriam. Tinha que ser. Tinha que acontecer. Elas são protagonistas. Nada mais natural que se tornem antagonistas.
Mas, Arlane, Alex já não fez birra com Nikitinha antes?
Sim, fez. No final da 1ª temporada e no início da 2ª, nós vimos uma Alexandra revoltada com o fato (e com a omissão do fato) de ter sido sua mestra quem atirou em seu pai. E, pasmem, pasmem… A “causadora” do tumulto foi Amanda.
Não necessariamente “causadora”. E é aí que entramos no segundo gume desta faca.
Amanda pode falar o que quiser, pode contar o que quiser e fazer a cara de ofendida que quiser. Alexandra Udinov não é anencéfala, pode muito bem pensar por si só e não se deixar ser manipulada. Sim, os fatos são fatos. Mas a forma como eles são usados é outra coisa.
No caso de Nikita ser a pessoa que atirou em seu pai, ela entendeu (depois de dar muito trabalho) as circunstâncias da tragédia e perdoou. Agora, no caso de ela ter “vontade própria” e não acatar o que Nikki disser, não deveria ser Amanda com suas frases de efeito a razão de Alex ver isso. Quando ela age apenas depois de levar um empurrão da vilã, fica a impressão de que ela é um fantoche, um boneco sem vida. Cadê essa petulância toda quando Amanda não está usando-a para atingir Nikita?
Pensem comigo: ela já é adulta. Já vingou a morte dos pais. Já resgatou a mãe. Já herdou sua fortuna. Já encontrou seu amor. O que então ela está esperando?
Sean várias vezes perguntou sua amada o porquê de ela estar na Division, se havia uma vida inteira esperando-a lá fora… e ela nunca soube responder. Por isso, acho meio vazio Alex ficar com raiva de Nikitinha agora. É assim… não faz sentido. Tento entender, mesmo com a morte da médica que a ajudou no cárcere. Só que aí me lembro de que esta morte foi um efeito colateral, mais uma consequência da santa frase que nomeia o episódio: “A Vida que Escolhemos”.
“The Life We’ve Chosen” não poderia ser um título melhor para um capítulo desta série. E o engraçado é que a fala veio de Ari, que teve várias linhas importantes nos últimos episódios.
Ari não foi um grande personagem, contudo o roteiro soube usar sua ligação única com Amanda para lhe dar momentos únicos com Nikki. Foi com ele que ela teve sua “estreia” como a Amanda da nova Division, e foi por causa dele que ela desafiou Ryan para valer… logo depois de ele esconder algo dela pra valer.
Não vamos nos enganar. Ryan fez o que deveria para se proteger do poder destruidor da Black Box. E Nikita também estava certa, ou pelo menos mais humana (e menos pragmática), ao querer proteger o mundo da Black Box salvando Ari ao invés de matá-lo. Dava para esperar algo diferente dela? Claro que não. É de Nikita Mears que estamos falando. Porém, neste meio tempo, todas as estratégias de saída se desencontraram, e lá estava Nikita mais uma vez isolada do resto da Division. Óbvio que isso terá consequências.
Mas teve uma cena nessa tragédia toda que foi maravilhosa.
Amanda falou para Alex que mal podia esperar para ver a cara de Nikki quando sua aprendiz a desafiasse, e logo em seguida esta cena se concretizou. Não foi só o coração da mestra que ficou em pedaços. O nosso também ficou (nem tente disfarçar você aí). A face de surpresa (ou facada na alma) que foi mais interessante, no entanto, foi da própria vilã, quando Nikidiva voltou por Ari.
Acredito que nem mesmo conhecendo o altruísmo infinito de sua nêmeses, a ruiva má não imaginava tamanha atitude de bondade. Acho que a surpresa – e a decepção de ser pega com a guarda baixa – foi tanta que matar o ex-amante foi mais um reflexo de auto misericórdia do que de defesa (se defender de quê?). Se ele não ficava com ela, com Nikita também não ficava.
Entretanto, o destino é pra lá de sacana, Amandita. Ari te traiu “de novo”, escapou de suas garras, e antes que você o matasse, ele tirou seu tesouro de você: sua única Black Box. E agora, José?
E agora, mais uma vez, (parece que) a mulher está sem saída. É impressionante como ela sempre arruma um jeito de sair da lama, mas as coisas ficam cada vez mais difíceis e assim chegará um ponto onde ela não conseguirá mais se superar. Ou assim esperamos.
Quanto à Alex e Nikita, sei que o “frio” entre elas é parte do curso natural da série. Se eu fosse Craig Silverstein mudaria um pouco a execução da história. Mas sei que não demorarei a ser surpreendida, como sempre tenho sido. Então vou parar de reclamar e seguir em frente.
Observações:
- Owen continua perdidão, coitado. Mas confesso que adorei ele com cara de bobo depois de ser salvo por Ari, e com mais cara de bobo ao falar para Ryan: dei o gatilho pra mamãe Nikita, uai!
- Sean deu um chega pra lá em Owen. Ciumento? Que nada!
- O que Ryan achava que ia acontecer se ele tivesse conseguido enganar Nikita e matar Ari? Esse homem não tem medo não?
- Vejam que Birk não é bobo e tem medo, e passou a bomba pra Michael dar a notícia. Good boy!
- Ryan parece que vive em Marte. Viram a cena dele compartilhando os “bons resultados” da missão enquanto Nikita e Alex se matavam com os olhos? Alguém, por favor, dê um senso de risco de vida para esse homem.
- OH NÃO! Nikitinha volta só dia 29 de março com o 3×15, “Inevitability”.
-HEY. É impressão minha ou Lyndsy Fonseca está mais gordinha?
- E o prêmio de melhor quote vai para (observem só a filosofia cheia de sanidade da pessoa):
Ari: Ao longo dos anos, imaginei como nossa relação poderia acabar, Amanda, mas nunca pensei que seria assim.
Amanda: Não precisava terminar. Você é quem me traiu e foi correndo para a Division. [...] Sim, eu sei tudo sobre isso.
Ari: É incrível como você escolhe definir sua realidade. A Division era um último recurso após você tentar me matar.
Amanda: Bem, você sabe o que dizem… A traição está nos olhos de quem vê.