Primeiras Impressões: Bitten (Space)
Era uma vez uma loira, linda e loba.

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Era uma vez uma loira, linda e loba.
O primeiro 'detalhe' que me
incomodou foi essa concentração de gente bonita na série. Todo mundo, até o
figurante em quem ninguém reparou, é bonito. Cadê algum ator inglês pra fazer
cota no elenco?
Eu posso citar, por exemplo, True Blood, que tem a maioria
de seus atores escolhida a dedo pela beleza. Mas, convenhamos, eles sabem atuar.
Diferente destes lobisomens-modelos que mal têm expressão facial.
Me incomodou, principalmente, a atuação da protagonista. Foi
só para mim que ela pareceu tão engessada? Não que ela seja ruim de revirar o
estômago, mas não se vê um pingo de dinamicidade nela ou em seu rosto de barbie. Fora que a maquiagem irretocável e o cabelo que nem se move com o
vento não faz jus aos “passeios” da moça. Pra variar.
Uma coisa, porém, tem que ser elogiada: o fato de tirarem a
roupa antes da transformação. É a única coisa que faz sentido, não? Fodam-se os
filmes e as séries que mostram gente se transformando em lobisomem de roupa e
tudo, tendo só o trabalho de tirar a parte de cima para mostrar o peitoral. Ah,
não precisamos ir muito longe. Hulk se transforma e automaticamente uma bermuda
infinitamente esticável se adequa ao seu corpo.
A trama da série também não é das piores. Finalmente mostrar
o mundo dos lobos pelos olhos de uma mulher, que se recusa se juntar à
alcateia, e só quer uma vida normal, é uma boa sacada. Foge das mesmices que se repetem, e entra de rabeira num universo fantasioso que vale
explorar. Afinal, lobisomem é o próximo campeão de sex appeal quando a galera
se cansar dos vampiros de vez.
Outra coisa que Bitten fez bem foi optar por um universo
adulto. Sim, escolher todo mundo perfeitamente bonito continua forçado (aqui ou
em qualquer outra série), mas graças a Deus não juntaram isso com dramas
adolescentes. Lobo Adolescente, Diários de Vampiro e afins já preencheram a
cota até transbordar. E ninguém precisa de outra Elena chorona na vida.
Todavia, o tal do triângulo amoroso deve continuar
existindo. Esse troço é uma erva daninha da qual nunca conseguimos nos livrar.
Não foi mostrado com todas as letras no piloto, mas, ao que tudo indica, há
pelo menos 2 homens na alcateia “mais do que interessados” pela loba loira.
Junte isso com o namorado humano, e aí está sua rede novelística de intrigas
amorosas.
Não posso deixar de citar a sogra má fazendo as vezes da mãe
da Evil Queen. O que ela não desconfia é que (1) a fome insaciável da nora pode
muito bem ser saciada com a carne da sogrinha, e (2) os mal dizeres que ela vai
espalhando por aí sobre a amada do filho são ouvidos e registrados pela mesma. Todo o
cuidado pra não virar janta da lobimuié, minha senhora.
Aliás, quero expressar minha completa inveja nesta review.
Como é que Elena Michaels (Laura Vandervoort) come tanto daquele jeito e não engorda? Que raiva dessa vaca! Se
o que custa é ser uma lobimuié, quero ser mordida de imediato. O recado está dado,
lobos de plantão.
Mais um defeito que deixou meus olhos doendo foi o tanto de
cena de sexo. Uma coisa é Spartacus mostrar pênis à torta e à direita. Ela tem
roteiro e ambiente pra isso. Outra coisa é Bitten colocar três atores trepando
só pra um deles receber uma ligação. Fora que a primeira coisa que vimos a
protagonista fazer foi gemer enquanto galopava em cima do namorado. What’s the
fucking point, amigos? Só falta me dizer que os roteiristas tiram a roupa para
escrever a série também.
Há também o plot do assassinato da garota, que ocasionou a
reunião dos lobos na casa do líder. Mas... isso é o de menos. Logo é resolvido
e mais um caso aparece para ser o mote do momento. Além de que está na cara de
que o assassino da última cena é o ou um dos lobos vilões.
A trama de Bitten não me deixou curiosa. Para quem gostou, no
entanto, acredito que ela deve ser uma série de surpreender. Suas
falhas me incomodaram, mas o fato é que são corriqueiras em muitos roteiros por aí, portanto o povo deve estar acostumado. Contudo, seria muitíssimo melhor se a série fosse mais esperta e não as cometesse.
Ah, e se porventura alguém pensou em fazer de Elena a nova
Sookie e de Bitten a nova True Blood, fracassaram. Não sei se por um milagre a
série ficará boa no futuro. Mas o que sei, agora, é que este piloto foi fraco
demais para tamanha pretensão.
A adaptação da série de livros “Women of the Otherworld” (de Kelley Armstrong), para o canal
canadense Space Channel, é de Daegan Fryklind (The Listener, Being Erica). Junto com ele, os
produtores executivos são Patrick Banister (Whistler), John Barbisan (I Am Bruce Lee), Margaret O'Brien (Rookie Blue), J.B. Sugar (The Collector), Wil Zmak (Motive), Tecca Crosby (Cold Squad). Nos EUA, Bitten será exibida pela SyFy.
BITCH:
Fraca. Não gostei da série. Laura Vandervoort apenas me rendeu a saudade de órfão de V, cancelada quando ia ficar mais legal. Concordo que a série é apenas mais uma na modinha sobrenatural, procurando literalmente dar uma mordidinha no segmento. Concordo que escolheram enfeitar a série com corpinhos bonitos, que inclusive, abusaram do pornô soft... enfim... ainda não vou parar de ver... quem sabe...
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ExcluirAhaha tão típico de mim também rs
Vejo muitos defeitos, mas se me deu aquela pontinha de interesse, prossigo.
Não é o meu caso com Bitten, mas te desejo sorte. E se melhorar, me avise :smile:
Beijocas!
lobisomem que não se cicatriza kd o poder de cura ,
ResponderExcluirnem ce fala em lua cheia ta loko
Eu concordo com o fato dos atores serem muito ruins nas atuações.
ResponderExcluirO fato deles nao terem super força ou fator de cura, nao me incomodou tanto pq acredito que seja uma nova proposta de lobisomem.
Eu não curti o plot, acho, muito, sem conteúdo. Francamente eu só assisti toda a temporada pq eu gosto do universo dos lobisomens.
Espero que renovem, pq existe pouca coisa abordando esse genero.
Qundo a parte porno, eu nao vi problema, ja que estou acostumada com True blood.