The Finder - 1×04 - Swing and a Miss
Quase que rola um menage à trois só para eles mostrarem que ainda querem fazer o relacionamento dar certo!

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Quase que rola um menage à trois só para eles mostrarem que ainda querem fazer o relacionamento dar certo!
E por “eles” entenda: os produtores da série. E por “relacionamento” entenda: Walter e Isabel. Engraçado, né. Na review passada eu citei a total falta de química entre os dois e a frase de Walter afirmando que aquilo não era namoro. Já neste episódio, The Finder coloca os pombinhos no dilema de definir o que é que eles têm. E assim foram os 43 minutos da série nesta semana.
Começamos por ver a existência do “Parágrafo C”. Segundo tal parágrafo, qualquer das partes envolvidas no “pacto de amigos com benefícios” pode suspender o referido pacto após o início de relação sexual com uma terceira parte. Sim, Walter e Isabel precisam formalizar um namoro sem compromisso e frisar o momento em que ele é, de fato, sem compromisso.
E claro, depois da escapada oficial, começam as discussões e teorizações em torno do acontecido. Vale ou não vale à pena prosseguir namorando Frank (Lance Gross)? Isabel causa ou não causa ciúmes em Walter? Walter é capaz de sentir ciúmes? Se Frank é o homem perfeito para Isabel, ela deve encerrar seu “pacto” com Walter?
Para complementar a sessão de terapia do casal, Frank, (a terceira parte), se torna o novo cliente de Walter. Assim que o jogador de beisebol chega em casa – levando Isabel à tiracolo – ele se depara com um ladrão assaltando seu armário de troféus. A partir daí, a contratação de Walter foi quase instantânea, visto que os policiais não dariam conta de encontrar um ladrãozinho amador.
Conversa vai, conversa vem, Walter nota que Frank está escondendo algo sobre os itens roubados. Ele então usa este detalhe como desculpa para não aceitar o caso, mas assim que Isabel faz biquinho (desculpa, não aguentei), ele volta atrás. Note que esta é a primeira vez que ele faz algo por ela. Pelo menos nisto ela está evoluindo…
Entrando na sina da evolução, encontramos Willa tendo, finalmente, um papel útil na série. Já chega de ser (apenas) a adolescente problema, né? Walter e Leo arrumam um espaço para ela na investigação que, a esta altura, é para encontrar um par de meias sujas e suadas, amuleto de sorte do jogador.
É óbvio que, ao invés de obedecer ordens, a moça saiu fazendo o que deu na telha, colocando a vida dela e de todo o mundo em risco. Bom, foi previsível mas foi divertido. E fez valer o argumento de Walter para Leo: já está na hora de parar de superproteger Willa.
A resolução do caso traduz aquela velha expressão: muito barulho por nada. Até num buraco de esgoto Walter se enfiou, enquanto a meia estava toda linda dentro do armário do melhor amigo (melhor amigo?) de Frank. Como Isabel que era a “contratante oficial”, (ou por estar sentindo uma certa ponta de ciúme), Sherman entregou a ela a peça encontrada.
Pode até não ser namoro o que eles têm, mas mesmo que Walter não admita, ele ficou com ciúme. Opa, ele acabou admitindo sim. No final ele propõe que os dois sejam “monogâmicos até cansar” e que não exista um “parágrafo C”. Ou seja, se ele fosse um homem menos “racional”, ele simplesmente diria: quer namorar comigo?
A resposta de Isabel não poderia ser mais óbvia. Aliás, vendo a forma como ela se comporta com Sherman e seu “desabafo” depois de terminar com Frank, fica evidente que é exatamente isso o que ela queria. Ou melhor, é isso o que todos os personagen principais supostamente querem, empurrando na goela do telespectador um casal sem cola e sem graça.
P.S.: Essa “racionalidade” de Walter lembra alguém, não lembra? Pois, é. Hart (o criador da série) está fazendo Ctrl-C/Ctrl-V nas características de Bones aí.